Diferenças entre suco, refresco e néctar

Os brasileiros consomem, em média, 150mL de suco por dia. Considerando que 40% das bebidas consumidas no Brasil são na forma dos variados tipos de suco, que tal entender a diferença das opções disponíveis no mercado?
Abaixo preparamos uma tabela com os detalhes de cada tipo de suco: refresco, néctar, suco reconstituído e suco integral. Lembramos que a escolha por um tipo específico depende da alimentação e objetivos de cada pessoa.
Definição segundo o Ministério da Agricultura |
Ingredientes |
Teor de fruta no suco |
Refresco Feita com suco de fruta, polpa ou extrato vegetal diluído em água, adicionada de açúcares. |
Água, frutas e açúcar ou adoçante |
Mínimo 5% de frutas, dependendo da fruta. Por exemplo, o suco de limão é feito com 5%, já os sucos de uva, manga e abacaxi com 30% |
Néctar Feita com a parte comestível do vegetal diluída em água, adicionado de açúcares, destinada ao consumo direto. |
Água, frutas e açúcar ou adoçantes |
Mínimo 20% de frutas, dependendo da fruta. Por exemplo, o suco de maracujá é feito com 20% por ter sabor muito ácido, já os sucos de uva e laranja com 50% de frutas |
Suco reconstituído – 100% Suco concentrado ou desidratado, com adição de água até a concentração original do suco integral – seguindo padrões de identidade e qualidade para cada fruta. |
Suco de fruta reconstituído |
100% fruta |
Suco integral |
Suco de fruta |
100% fruta |
Além dos sucos acima, que são feitos para facilitar o consumo, uma outra opção são os sucos naturais, feitos com frutas frescas. Todos podem compor café da manhã ou lanches intermediários saborosos e refrescantes ao serem batidos com outras frutas, água de coco ou chás. Separamos aqui uma opção deliciosa para você preaparar em casa.
Referências bibliográficas
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção. 2014.
- Casa Civil. Decreto nº 6871 de 4 de junho de 2009. Presidência da República, Brasília, 2009.
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa de Orçamentos Familiares, 2008/2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento – Rio de Janeiro: IBGE, 2011.
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa número 42, de 11 de setembro de 2013. Gabinete do Ministro, Brasília, 2013.